Enviada em: 14/09/2017

Na década de 70 com os movimentos de contracultura e liberdade sexual houveram a disseminação de diversas DST's (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e, ocasionais mortes devido ao avanço dessas doenças. Dessa forma, nas décadas seguintes aos surtos e epidemias de AIDS ocorreu uma massiva profilaxia informativa sobre os perigos das DST's, ocasionando assim, numa drástica redução de novos casos. Entretanto, o número de portadores obteve crescimento e vem atingindo dados alarmantes e afetando a vida, principalmente, de jovens entre 20 anos.      É lícito frisar que o aumento de infectados por DST's no Brasil se da por diversos fatores. Dentre eles estão, o fato de muitos pensarem que é algo muito improvável de acontecer ou, acreditarem na existência da cura dessas doenças e, ainda, a falta de divulgação e prevenção das enfermidades através da educação sexual. Logo, tais fatores provocam estatísticas como as do Ministério da Saúde cujo dados demonstram um aumento de casos de sífilis em 32,7% entre 2014 e 2015.    Além disso, vale destacar que o uso da camisinha é, muitas vezes, dispensado por alguns caso não haja risco de gravidez, a exemplo, se há outra forma contraceptiva sendo usada ou, em relações homossexuais. Todavia, tal fato é um erro pois, existe o risco de contaminação por DST's propagando assim a doença.    Portanto, é válido absorver toda a liberdade da contracultura dos anos 70 mas, não se deve permitir a volta de epidemias de doenças sexuais. Sendo assim, é de suma importância que o Ministério da Saúde promova um maior debate em sociedade sobre o uso de preservativos através de campanhas publicitárias. Além disso, ONG's devem se disponibilizar para fomentar projetos de conscientização sexual a jovens em escolas por meio de palestras. Ainda, os pais precisam conscientizar seus filhos sobre os perigos das DST's e ensina-los a se prevenirem.