Enviada em: 18/09/2017

Na década de 1980 o Brasil conhecia o seu primeiro caso de AIDS e todos os danos causados por sua epidemia. No entanto, 37 anos depois, o Brasil ainda luta para diminuir o número de infectados por doenças sexualmente transmissíveis, ou DSTs, que apresenta crescimento, reduzindo assim a qualidade de vida da população. Todavia, são necessárias alterações nos âmbitos social e político para que doenças como a sífilis, a gonorreia e mesmo a AIDS sejam erradicadas no país.   No que diz respeito ao acesso às informações, o fato de 21,6% dos jovens acreditarem que a aids tem cura (segundo a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira revelada em 2016) revela a necessidade de maior atenção ao conteúdo disponível. É preciso considerar, no entanto, que apesar de a educação sexual estar prevista na base curricular do ensino médio, o conteúdo é expresso em poucas aulas, ou mesmo em uma palestra, não oferecendo aos jovens a oportunidade de conhecer completamente os riscos do sexo sem proteção.   Além disso, apesar de os postos de saúde públicos disponibilizarem testes rápidos para a verificação de doenças sexualmente transmissíveis, é necessário que a população entenda os benefícios desses, uma vez que saber que se tem uma doença pode previnir que a pessoa a transmita para outros. Para tanto, é preciso que o Ministério da Saúde promova, em praças, shoppings e outros espaços públicos a importância desses testes. Portanto, em vista dos argumentos citados, prevê-se a necessidade de alterações que busquem diminuir o número de infectados pelas DSTs. Em primeiro lugar, faz-se necessária a criação de curso ao combate de DSTs no ensino médio, através de parceria do Ministério da Saúde e Ministério da Educação, com duração de um ano com profissionais da saúde focando a importância do sexo seguro. Além disso, são necessárias campanhas para acesso aos testes rápidos em praças e locais públicos, através de atendimentos e palestras com profissionais. No entanto, as medidas só serão eficazes se a população estiver disposta a lutar contra as DSTs.