Enviada em: 18/09/2017

Nas últimas décadas temos presenciado grandes mudanças em relação ao comportamento sexual da população brasileira. Em consequência disso o aumento do número de casos de DSTs pode ser relacionado à falta de conscientização, conhecimento e principalmente não uso de preservativo durante as relações sexuais.    Analisemos, em primeiro lugar a remodelação dos vínculos interpessoais, ressaltando a falta de proteção sexual como um problema que vem impactando a saúde pública. A alta incidência de AIDS e sífilis principalmente entre os jovens, nos remete ao início do seculo XX, quando o Brasil possuía elevada contaminação por epidemias. Porém, atualmente, o avanço da Medicina nas pesquisas e prevenção de doenças faz alusão ao crescente número de infectados por doenças sexualmente transmissíveis.   Ademais, a falta de conhecimento dos sintomas e tratamentos das patologias transmitidas através das relações é um fator que elencado ao não uso de preservativos, favorece a ocorrência de novos casos e o nascimento de crianças com complicações congênitas, isso ocorre devido á falta de informação e também conscientização dos indivíduos desprotegidos.   É importante perceber, portanto, que vários eixos da sociedade são afetados pois o Brasil vive uma epidemia de doenças sexualmente transmissíveis. Assim, a intervenção do Ministério da Educação e da Saúde através de projetos informativos e preventivos nas escolas é fundamental, bem como nas unidades de saúde e pronto atendimentos, pois o conhecimento das doenças e consequências traz recursos para que possam ser evitadas. Como disse Zygmund Baumann, "na era da informação, a invisibilidade é equivalente à morte".