Enviada em: 23/09/2017

Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são infecções geralmente transmitidas por contato sexual, em qualquer variação, independente da orientação sexual, causadas por bactérias, vírus ou parasitas. Elas são mais antigas do que a humanidade imagina, no Brasil, o primeiro caso foi diagnosticado na década de 1980, hodiernamente, o país vivência obstáculos na área da saúde, com a persistência dessas enfermidades. Diante do contexto e da gravidade desse tema, surge à necessidade de novos debates a respeito, além de novas soluções para o problema do crescente número de diagnosticados.     Nos últimos anos, a maior parte dos jovens brasileiros começaram sua vida sexual mais cedo em vista das gerações anteriores, isso não seria um problema social, se eles fizessem sexo com proteção, porém, não é isso que vem ocorrendo. O número de ocorrências de doenças sexualmente transmissíveis tem aumentado consideravelmente no mundo, inclusive no Brasil. De acordo com a Secretaria do Estado de São Paulo, de 2015 para 2016, foi registrado um aumento de 39,5 mil casos de DSTs. Com o diagnóstico dessas enfermidades, o problema aumentou, pois, elas se tornaram as principais causas de suicídio no país, principalmente entre a juventude. Segundo o Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde, a taxa de suicídio aumentou em 10% no intervalo de 2002 e 2014, no qual 2% foram realizados por pessoas que tinham doenças veneras     O aumento significativo dessas enfermidades nessa faixa etária se deve pela falta de atitude por parte das instituições sociais, entre elas a familiar e de ensino, em promover debates a respeito do tema, visto que na sociedade brasileira DSTs ainda são tratadas como tabu – convenção social que trata determinado assunto como imundo ou impuro – e acabam por se tornar um assunto invisível, periférico e sem combate. Além do mais, as deficiências na circulação de campanhas em regiões mais humildes resultam por deixar a educação sexual se torna ausente nesses lugares e com isso ocorre a prevalência do crescimento da ignorância por falta de oportunidades, ajudando ainda mais a tornar maior o número de diagnosticados com essas enfermidades.     Portanto, se faz preciso tomar algumas medidas para erradicar esse quadro do Brasil. Sendo assim, o Ministério da Educação deveria incentivar a realização de uma instrução sexual em instituições de ensino público e particular, para que todos tenham acesso, através de palestras e debates com psicólogos que abordem os riscos da DSTs para adolescentes e jovens. Além disso, marcas de preservativos, também deveriam fazer a sua parte e por isso teriam que realizar campanhas publicitárias em meios midiáticos em horários nobres que incentivassem o uso de seus produtos.