Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são infecções geralmente transmitidas por contato sexual, em qualquer variação, independente da orientação sexual, causadas por bactérias, vírus ou parasitas. Elas são mais antigas do que a humanidade imagina, no Brasil, o primeiro caso foi diagnosticado na década de 1980, hodiernamente, o país vivência obstáculos na área da saúde, com a persistência dessas enfermidades. Diante do contexto e da gravidade desse tema, surge à necessidade de novos debates a respeito, além de novas soluções para o problema do crescente número de diagnosticados. Nos últimos anos, a maior parte dos jovens brasileiros começaram sua vida sexual mais cedo em vista das gerações anteriores, isso não seria um problema social, se eles fizessem sexo com proteção, porém, não é isso que vem ocorrendo. O número de ocorrências de doenças sexualmente transmissíveis tem aumentado consideravelmente no mundo, inclusive no Brasil. De acordo com a Secretaria do Estado de São Paulo, de 2015 para 2016, foi registrado um aumento de 39,5 mil casos de DSTs. Com o diagnóstico dessas enfermidades, o problema aumentou, pois, elas se tornaram as principais causas de suicídio no país, principalmente entre a juventude. Segundo o Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde, a taxa de suicídio aumentou em 10% no intervalo de 2002 e 2014, no qual 2% foram realizados por pessoas que tinham doenças veneras O aumento significativo dessas enfermidades nessa faixa etária se deve pela falta de atitude por parte das instituições sociais, entre elas a familiar e de ensino, em promover debates a respeito do tema, visto que na sociedade brasileira DSTs ainda são tratadas como tabu – convenção social que trata determinado assunto como imundo ou impuro – e acabam por se tornar um assunto invisível, periférico e sem combate. Além do mais, as deficiências na circulação de campanhas em regiões mais humildes resultam por deixar a educação sexual se torna ausente nesses lugares e com isso ocorre a prevalência do crescimento da ignorância por falta de oportunidades, ajudando ainda mais a tornar maior o número de diagnosticados com essas enfermidades. Portanto, se faz preciso tomar algumas medidas para erradicar esse quadro do Brasil. Sendo assim, o Ministério da Educação deveria incentivar a realização de uma instrução sexual em instituições de ensino público e particular, para que todos tenham acesso, através de palestras e debates com psicólogos que abordem os riscos da DSTs para adolescentes e jovens. Além disso, marcas de preservativos, também deveriam fazer a sua parte e por isso teriam que realizar campanhas publicitárias em meios midiáticos em horários nobres que incentivassem o uso de seus produtos.