Enviada em: 02/10/2017

Sabe-se que a partir dos anos 60, surgiram movimentos hippies com o slogan "Faça amor, não faça guerra". Nesse contexto de liberdade sexual, a pilula anticoncepcional foi inserida na sociedade, afim de controlar a taxa de natalidade. Não obstante, aumentou o índice de doenças sexualmente transmissíveis, sobretudo, a AIDS que teve seu auge nos anos 80. À vista disso, preservativos começaram a ser distribuídos gratuitamente para a população a partir de 1994, uma vez que, é a única forma eficaz de prevenir patologias sexuais.              De fato, discutir sobre a sexualidade ainda é considerado um tabu no Brasil, visto que a sociedade ainda carrega princípios morais de um país conservador. E isso reflete na falta de patrocínio do Governo e das empresas no que tange à campanhas sobre o assunto. A falta de veiculação informativas é cada vez mais evidente. A mídia, por exemplo, enfatiza propagandas sobre DST'S somente durante o Carnaval e no dia mundial da Aids. Isso caracteriza-se uma carência de atenção à saúde pública, haja vista que a população brasileira encontra-se em um estágio de  disseminação cada vez maior de doenças sexuais.                O preconceito influenciado pelos dogmas da religião é também um fator que minimiza a possibilidade de discussão mais ampla em uma escola, por exemplo . Visto que, a maioria das religiões cristãs condenam ou tem uma posição desfavorável a pratica sexual antes do casamento ou entre pessoas do mesmo sexo. Por consequência, segundo a Organização Mundial de Saúde estima-se que anualmente, milhares de pessoas são infectadas por Sífilis, Clamídia e Gonorreia, doenças essas que estão resistindo aos antibióticos, tornando-se intratáveis.                Dado o exposto, é necessário que o Governo juntamente com a iniciativa privada estabeleçam medidas para alertar a população no que se refere ao perigo das doenças sexualmente transmissíveis. É necessário também que mantenham sempre disponibilizados em todos os postos de saúde preservativos de ambos os sexos. É preciso que haja uma introdução de matérias especificas sobre a sexualidade e suas doenças na educação escolar, para que o aluno cresça com ampla conscientização.A mídia por sua vez, deve criar campanhas semelhante a do Outubro Rosa, afim de buscar a atenção do público alvo sobre os perigos do sexo sem proteção, com a finalidade de incentivar a responsabilidade das pessoas no uso de preservativos. Assim, o país gradativamente diminuirá os altos índices de doenças sexuais transmissíveis e consequentemente, haverá um progresso na melhoria da saúde pública.