Enviada em: 01/10/2017

A Constituição de 1988 assegura a todos os cidadãos o direito à saúde. Atualmente, apesar dos diversos avanços nas áreas medicinais algumas doenças sexualmente transmissíveis, ainda não possuem um sistema de prevenção efetivo. Com isso, o número de infectados aumenta cada vez mais, decorrente  da falta de conscientização e pela exclusão social. Desse modo, cabe avaliar quais são os efeitos sociais acarretados pelos problemas  na saúde pública.     Em primeiro plano, compete analisar como a falta de informações coopera para o aumento dos índices de DSTs. Esse quadro provém do pouco diálogo na sociedade sobre os malefícios das relações sexuais sem proteção. Consequentemente, existe uma ausência de medo entre os jovens, os quais pensam que nada irá acontecer e assim não fazem uso dos preservativos. Isso mostra como os indivíduos são fruto do meio em que vivem, explicado pelo determinismo social.     Ademais, é possível perceber que a exclusão social também contribui no crescimento do número de infectados devido a má aplicação da questão constitucional. De acordo com Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Nesse contexto, no Brasil, os cidadãos menos favorecidos não conseguem diagnosticar doenças e trata-las facilmente, em virtude do falho sistema de saúde. Assim, a qualidade de vida diminui além da relação sexual desprotegida, causa mortes silenciosamente.      Entende-se, portanto, que o aumento de infectados por DSTs na Contemporaneidade decorre da falta de conscientização e da exclusão social. Dessa forma, para atenuar o problema, ONGs, aliadas às emissoras abertas de televisão,  devem elaborar eventos que visem informar a população sobre os riscos das relações sexuais desprotegidas. Paralelamente, é papel do Ministério da Saúde, melhorar os atendimentos assim comk a qualidade de vida por meio de investimentos nos postos.