Enviada em: 02/10/2017

Vivemos em um mundo pós moderno marcado pela extrema fluidez e velocidade que as relações possuem, de tal modo que a facilidade em desconectar é o principal elemento das relações. Nesse sentido, nota-se um comportamento hedonista nos jovens uma vez que estes agem sob uma busca excessiva pelo prazer, o que os tornam descuidados e negligentes principalmente no que se  diz respeito às doenças sexualmente transmissíveis. Nesse cenário, convém analisar as principais causas e consequências desse problema.  Foi durante a década de 80 que se manifestaram os primeiros casos de Aids no Brasil. Naquele período, a doença era desconhecida e milhares de pessoas morreram sem se quer terem a possibilidade de tratamento. De lá para cá, houveram diversas pesquisas no campo da medicina que permitiram não apenas a criação de medicamentos, mas também mecanismos de diagnósticos, o que proporcionou uma melhor qualidade de vida aos enfermos. No entanto, quando a epidemia deixou de ser uma ameaça, ela perdeu sua visibilidade e os meios midiáticos diminuíram o espaço para discussões sobre o tema. Sendo assim, considerando que o ser humano é influenciado por tudo aquilo que ouve e vê, a falta de informação fez com que o número de infectados, hoje, voltasse a aumentar.  Além disso, percebe-se que os aplicativos de relacionamentos tem contribuído para a expansão de DST. De fato, foram muitos os meios tecnológicos que surgiram nos últimos anos, como por exemplo o Tinder, que permite o encontro de pessoas. Se por um lado ajudou a formar novos casais, por outro pode ter entrado na lista dos meios de contágio de doenças. Segundo afirmação de uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, esses dispositivos são apontados como grandes responsáveis pelo aumento de casos de sífilis, gonorreia e HIV no mundo. Isso ocorre porque eles deram às pessoas a oportunidade de conhecer mais potenciais parceiros sexuais do que antes. Sendo assim, esse fato atrelado ao não uso de preservativos tem contribuído para essa problemática.  Medidas devem ser tomadas, portanto, para solucionar esse impasse. O Ministério da Saúde em pareceria com os meios midiáticos devem promover campanhas de prevenção às DST durante todo o decorrer do ano, afim de que as pessoas se mantenha sempre informadas e atualizadas a respeito do problema. Além disso, o Ministério da Educação deve promover palestras, ministradas por profissionais da saúde, com a finalidade de informar aos jovens os riscos existentes nos encontros realizados através de aplicativos e as formas de prevenção contra doenças.