Enviada em: 26/09/2017

Em simples análises de dados, visualiza-se o aumento exponencial do número de casos de doenças relacionadas ao contato sexual. O que nota-se em amplitude é a dificuldade com prevenção e tratamento das DSTs.        É inegável que hoje, mais do que nunca, a informação está disponível ilimitadamente por meio da internet, mas contradizendo o grande aporte da mídia, é quase nula a presença de instituições as quais promovem a conscientização para o controle de DSTs nesse meio, prova disso é ausência de publicidades em redes sociais, como o Facebook e o Youtube,  locais de grande impacto e visualização,.       Concomitantemente, é visível o aumento da presença de doenças sexuais principalmente entre pessoas de 15 a 25 anos, que de acordo com pesquisas, apresentam uma extensa variedade de parceiros anualmente, podendo facilmente associar estes números a presença desses jovens em casas noturnas, facilitadores do sexo casual, onde que raramente disponibilizam preservativos em suas dependências.       Associado a isso, presencia-se um agravante a problemática: O desconhecimento da doença. Segundo o centro de epidemiologia catarinense, somente 1/3 dos portadores de HIV possuem conhecimento da doença. Fator esse decisivo a transmissão, já que o portador pode não utilizar proteção devida por desconhecimento a própria doença.       Com a baixa efetividade da ação ao combate de DSTs, torna-se indispensável ações de marketing do Ministério da saúde em sites de grande circulação na internet, para, com isso, facilitar a atenção dos usuários a campanhas de prevenção. Paralelamente, cabe ao judiciário implantar leis sobre a obrigatoriedade da presença de preservativos em banheiros de casas noturnas, justificado pela grande variedade de parceiros sexuais disponíveis nesses locais. De maneira integrada, secretarias municipais devem realizar ações de testes rápidos nos grandes centros, diagnosticando e orientando casos positivos a DSTs, permitindo assim o cidadão tratar-se ou controlar sua doença de forma digna.