Infelizmente, o aumento veloz das Doenças Sexualmente Transmissíveis é uma realidade, não somente atual pois também foram notificadas na Grécia Antiga, quando eram chamadas de doenças venéreas, como referência a Vênus, a deusa do amor, ou seja, doenças do amor. Apesar do nome romântico, os nomes dessas doenças não são nada românticos (sífilis,AIDS, gonorreia, por exemplo), e ainda podem matar. A principal causa dessas doenças é a falta de prevenção adequada. Nesse sentido é extremamente importante que haja uma maior consciência quanto ao uso dos métodos preservativos a fim de evitar a infecção de DSTs. Dados de 2012 revelam que seis em cada dez jovens fez sexo sem preservativo, e ainda que o comportamento sexual inadequado é em maior número dos jovens e adolescentes, que optam por não utilizar a camisinha. O que mais temem, as meninas ou os meninos é a gravidez precoce, e para esta se previnem com os meios considerados mais práticos, o anticoncepcional ou a pílula do dia seguinte. Consequentemente aderem doenças e não têm conhecimento da infecção, pelo fato de que a maioria dessas doenças são indolores. Ademais, sendo a família a base da sociedade se tem que a educação advém da mesma. É de extrema responsabilidade dos pais alertarem com eficiência e construir um diálogo mais aberto com seus adolescentes. A sexóloga Laura Muller, destaca em seu livro Educação Sexual em 8 lições que "A maior dificuldade de pais e professores é falar: têm medo de que uma conversa estimule o sexo, mas ninguém tem todas as respostas!" O ideal é que os pais construam uma base em casa para que os filhos não busquem por orientações com pessoas erradas ou em redes sociais. Nesse contexto, a fim de diminuir o número dos infectados por DST é fundamental que se estabeleça uma aliança, entre família, MEC e o Ministério da saúde, cada um na sua função, a família cumprindo seu papel de base, dando as devidas orientações em casa, o MEC através das instituições de ensino, podem promover debates, e também inserir na grade de disciplinas, uma matéria que especifique e discuta com os alunos mais frequentemente o referido assunto. A confecção de cartilhas para os estudantes distribuir na comunidade também é uma boa opção para propagação do tema e quanto ao Ministério da Saúde, este deve investir melhor nos Postos de Saúde das Redes Municipais, para que esses venham oferecer testes para diagnosticar os infectados e assim estimular que iniciem um tratamento.