Enviada em: 29/09/2017

Muito se tem discutido -nos últimos anos-  acerca do aumento expressivo de infectados por Doenças Sexualmente Transmissíveis(DSTs) no Brasil. Nesse contexto, dois aspectos fazem-se relevantes: a despreocupação por parte dos jovens e falta de conhecimento em relação as doenças. Com efeito, um diálogo entre sociedade e Estado sobre medidas para impedir o avanço desse problema é medida que se impõe.  No que se refere à problemática em questão, pode-se tomar como primeiro ponto a ser ressaltado a despreocupação dos jovens com o sexo seguro. De acordo com a fonte Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira(Pcap), cerca de 43,4% dos indivíduos não se protegeram durante o sexo eventual. Tal fato está relacionado com "ideia" de que a camisinha possa minimizar o prazer ,ou, no caso de uma possível relação com uma pessoa infectada a identificação possa ser de imediato e dessa forma se evitar o contato.  Outrossim, destaca-se a falta de instrução relacionado ao comportamento das doenças. Diante disso, é indubitável que o crescente número de infectados por (DSTs) tem relação direta com a falta de conhecimento de como a doença se manifesta, temos como exemplo a sífilis que demora para ser percebida por apresentar sintomas que aparentemente parecem ser "normais", mas que a longo prazo podem levar a morte. Diante da pouca informação, os portadores tendem a transmitir a doença sem ao menos saber que as possui elevando ,assim, o número de infectados.  Destarte, depreende-se que para sociedade minimizar os casos de (Dsts) no Brasil, é necessário que o Estado atue de forma efetiva e a população colabore. Assim, cabe ao Ministério da Saúde aliado as emissoras de televisão aberta promover através de campanhas publicitárias, a importância do sexo seguro e do exame preventivo com o fito de conscientizar a população sobre os riscos e desmitificar "ideias" relacionados ao uso da camisinha e que é possível identificar sem nenhum exame se pessoa esta infectada. Somado a isso, compete às escolas, desenvolver debates periódicos com profissionais da área da saúde, de forma a instruir os alunos sobre o comportamento das doenças: sintomas, tratamentos e prevenção, com a finalidade de reduzir os casos e alerta-los sobre a necessidade de proteção. Apenas sob tal perspectiva, poder-se-á combater e minimizar os casos de doenças sexualmente transmissíveis no Brasil.