Enviada em: 26/09/2017

Atualmente o Brasil vem enfrentando diversos problemas, um deles é o aumento de pessoas infectadas por Doenças Sexualmente Transmissíveis no país. A causa dessa adversidade é ocasionada pela despreocupação dos jovens em se prevenir durante as relações sexuais.      As DSTs acompanham a história da humanidade e embora nosso passado demonstre as consequências desse evento, elas continuam vigente no Brasil, aumentando o número de mortes e transtornos familiares. A diminuição no uso de preservativos é a principal causa do reaparecimento dessas doenças, todavia, não é a única. Segundo uma pesquisa feita pela revista Época, existe a suspeita de que os aplicativos que promovem encontros sexuais, como o Tinder e o Grindr (voltado para o público homossexual), possam dar sua contribuição na disseminação dessas, além de o desabastecimento da penicilina benzatina -principal antibiótico para o tratamento de doenças como, sífilis e gonorreia- devido à falta de matéria-prima para a sua produção.      O público jovem é o principal afetado por essa disseminação, apesar de o assunto circular livremente, principalmente hoje em dia por causa das redes sociais, os jovens brasileiros não tem se preocupado em se prevenir, seja por não ter tido contato com alguém doente ou por acreditar que “isso nunca vai acontecer” com ele. Segundo o Ministério da Saúde na faixa etária dos 20 aos 24 anos, a taxa de detecção subiu de 16,2 casos por 100 mil habitantes, em 2005, para 33,1 casos em 2015, o que mostra a importância da conscientização da gravidade do caso a população.        Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Fica evidente que os grandes motivos desse crescimento abrupto nas taxas de detecção é a negligência com o uso de preservativos, atribuído à diminuição da preocupação ou do descuido da população. Sendo assim, imprescindível que o Ministério da Saúde invista em feiras nas escolas e comunidades, com a participação de profissionais capacitados e da família para que possam discutir a respeito das consequências desse impasse para a saúde brasileira.