O termo ''Doenças Sexualmente Transmissíveis" ou DSTs, é utilizado para designar doenças viróticas, parasitárias ou bacterianas que são transmitidas por meio de atos sexuais sem a utilização de preservativos. Atualmente, ocorre no Brasil, o aumento de infectados por DSTs devido à negligência da população em manter relações sexuais seguras e opção de utilizar fármacos desenvolvidos com os avanços da tecnologia contemporânea para se curarem após uma possível contaminação. Nos anos de 1980, ocorreu um surto de contaminação da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), Diante dos mais de 150 000 casos notificados no Brasil entre 1980 e 1990, surgiram múltiplos remédios e campanhas publicitárias que enfatizaram a prevenção sexual e, assim, ajudaram a salvar infectados - não os dando a cura, mas garantindo a sobrevivência. Contudo, após o controle das DSTs, restringiu-se as campanhas publicitárias de prevenção para as épocas festivas, fator que aumentou o número de infectados desde 2014 no Brasil, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Como medida profiláticas das DSTs, é possível incluir a educação sexual, tanto realizada por familiares e instituições de ensino, que por meio de debates podem ajudar pessoas a se proteger desde jovens. Além disso, no Brasil existem testes realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que detectam DSTs em hora, fator que permite o diagnóstico precoce e aumentam as chances de um tratamento bem sucedido. Tendo-se em vista que desde a descoberta de DST's ocorreram avanços no tratamento e , por outra via, o aumento de contaminações desde 2014, torna- se necessária a ação do governo em aumentar campanhas publicitárias que conscientizem a todos sobre os riscos de contaminação durante todo o ano e implementem, como carga horária obrigatória, aulas de educação sexual. Contudo é imprescindível que a população se previna de infecções por meio da utilização de preservativos e realização os exames de detecção , ambos disponíveis gratuitamente por atendimento do SUS.