Enviada em: 02/10/2017

Apesar do Governo de Getúlio Vargas ter instituído o Ministério da Saúde no Brasil, com intuito de melhorar a saúde da população, houve um aumento no número de infectados por Doenças Sexualmente Transmissíveis-DSTs-, e isso é um desafio da saúde pública brasileira. Com efeito, um diálogo entre o Estado e a População se faz necessário para resolver esse impasse.       Em primeiro plano, as medidas de conscientização dos órgãos de saúde não estão atingindo toda a população, pois de acordo com a Secretaria do Estado de São Paulo, foram registrados um aumento de 39,5 mil novos casos de DSTs, sendo a AIDS a mais frequente no país. Essas enfermidades, além dos sinais e sintomas característicos, trazem também a exclusão social e a depressão. Nesse sentido, o Governo deve rever as suas formas de promover a educação em saúde, criando projetos capazes de conscientizar sobre os modos de prevenir essas doenças à sociedade.       Outrossim, na esteira do processo de aumento da transmissão dessas doenças, observa-se a falta de informação dos indivíduos, principalmente entre os jovens, dos riscos nas relações sexuais sem proteção. Isso porque, de acordo com uma pesquisa do Ministério da Saúde, cerca de 60% das pessoas não utilizam preservativos, além disso, grande parte não reconhece os sintomas, como o da sífilis, ou não entendem a irreversibilidade da AIDS, por exemplo.       Urge, portanto, que instituições públicas e a população cooperem para mitigar esse impasse. A Fundação Nacional da Saúde, em parceria com o Ministério da Educação deve instituir nas escolas disciplinas ministradas por profissionais da saúde sobre DST´s, integrando-as no currículo escolar para que assim o povo amadureça ciente do uso de preservativos e dos riscos que a não utilização traz. Logo, a população, através de iniciativa individual, deve fazer o uso do preservativo, e divulgar por meio das redes sociais a sua utilização, e assim promover uma redução dessas enfermidades. Só assim, esse problema será desafiado.