Enviada em: 02/10/2017

As doenças sexualmente transmissíveis estão presentes em nossa sociedade desde o tempo da Grécia Antiga, na qual eram chamadas de doenças venéreas, tendo como referência a deusa Vênus, pois naquela época as doenças eram consideradas como um "castigo" dos deuses. Diante disso, a tecnologia e o campo de pesquisas com o passar do tempo foram crescendo, e com elas surgiram diversas maneiras de evitar as DSTs, mas infelizmente acabou deixando as pessoas mais confiantes e não usando corretamente os métodos contraceptivos, com isso, ocasionando consequências irreversíveis.   Vale ressaltar, que a maior parte afetada pelas DSTs é a população jovem, tanto por falta de conhecimento, como também por acharem que nunca irá acontecer com eles, assim, acabam não usando os preservativos, com isso, podendo adquirir doenças como Sífilis, Aids, Herpes, ou até mesmo, uma gravidez indesejada, que está muito presente na nossa realidade. Além disso, a mãe infectada poderá passar a doença para o feto por meio da transmissão vertical, na qual correrá um risco de aborto ou o bebê nascer prematuro. Todavia, muitos jovens que contraem a doença não tratam-se por vergonha, e acabam agravando o caso.   Ademais, há pessoas que obtêm a doença mas não reconhecem por não saberem os sintomas, por isso, é necessário implantar palestras ministradas por profissionais de saúde, para conscientizar toda a população. Contudo, Alexander Fleming ao descobrir a penicilina fez com que as DSTs recuassem, mas, elas voltaram à tona com o aparecimento das pílulas anticoncepcionais. Isso tornou-se possível, porque as mulheres passaram a confiar nela, mas tais pílulas não garantem o não contágio e nem inibem 100% uma gravidez. É importante ressaltar, que só deve tomar uma "pílula do dia seguinte" 2 ou 3 vezes ao ano, por se tratarem de uma bomba de hormônios que traz mais malefícios do que benefícios para a mulher. Portanto, o método mais eficaz continua sendo a camisinha.   Diante dos fatos apresentados, nota-se que as DSTs ainda perduram em nossa sociedade, portanto, para reverter este quadro é necessário que o MEC promova palestras que serão ministradas pelos professores com o auxílio de profissionais de saúde, assim, conscientizando os pais e alunos. Além disso, a Receita Federal deve investir uma maior parcela dos impostos arrecadados em saúde pública e campanhas para a população. Por outro lado, a mídia, formadora de opiniões, deve promover propagandas publicitárias com maior frequência, assim, abrangendo a grande massa. Por fim, a Secretaria de Saúde deve distribuir gratuitamente preservativos em escolas e postos de saúde, portanto, diminuindo as DSTs e a gravidez indesejada, principalmente na adolescência.