Enviada em: 30/09/2017

Não há dúvidas de que, na cultura brasileira, a discussão sobre relações sexuais traz divergências de opiniões, principalmente em relação a educação primitiva. Dentre tantos motivos relevantes, temos: a persistência de taxar o ato sexual como algo que apenas adultos casados e que já estejam com uma estrutura familiar sólida possam ter seu pleno conhecimento, ou seja, os adolescentes recebem a educação tradicional, junto a falta de informações sobre os métodos contraceptivos que previnem não apenas uma gravidez indesejada como também possíveis doenças sexualmente transmissíveis, DSTs.      Claramente, o método mais eficaz e seguro conhecido pelo homem é a camisinha, porém, seu uso vem sido abominado por adolescentes, segundo dados informados pelo Ministério da Saúde ao apontar que 6 em cada 10 jovens não fazem o uso do preservativo. Diante de tal fato, pode - se afirmar que a educação primordial em relação ao sexo saudável vem gerado problemas sócio-politico.       Dados divulgados pelo site BBC - Brasil mostrou que, na Grã-Bretanha, crianças a partir de 11 anos de idade estão acessíveis a aulas sobre consentimento em relações sexuais, com o objetivo de uma melhor compreensão sobre a sociedade em que vivem. No Brasil há programas isolados sobre educação sexual tanto na rede pública como nas escolas particulares, mas não há um projeto sistemático no currículo dos alunos.       Fica evidente portanto, que o desfalque na educação brasileira deve ser combatido, cabe ao Ministério da Educação implantar na rede pública de ensino aulas obrigatórias de conscientização sexual, para que assim  os jovens possam tomar decisões de uma maneira mais bem informada e ficarem mais seguros. Em outro viés é benéfico também que o Ministério da Saúde com parceria de ONG's desenvolvam campanhas publicitárias que estimulem a sociedade a quebrar antigos paradigmas.