Enviada em: 02/07/2018

O casamento de crianças e adolescentes não é um assunto atual,visto que no período colonial era comum a união matrimonial de menores de idade com indivíduos da mesma faixa etária,como também com mais velhos.Assim,as causas que levam indivíduos precoces,principalmente, as mulheres são potencializadas pelo estigma arcaico de que mulher casada é bem vista pela sociedade.Desconsiderando as futuras agressões físicas e psicológicas para ambos os sexos.   Primeiramente, os jovens estão assumindo o papel de pais precocemente ao iniciarem vidas sexuais sem o uso de preservativos.Por conseguinte, a família tradicional se vê obrigada a unir conjugalmente os adolescentes, em busca de impedir julgamentos dos segmentos sociais.Ainda convém lembrar que o status de casado proporciona  a oportunidade de estabilidade financeira em alguns casos e independência no que diz respeito a figura do homem,mesmo esse sendo uma criança.   Dessa forma,ocorre atribuições de grandes responsabilidades ao casal imaturo,entre elas, tomada de decisões sobre o filho e complicações na manutenção emocional.Em suma o desvirtuamento da palavra asamento devido á precipitação de adolescentes ao se apaixonar e buscar uniões,desencadeia frustrações e depressões na parcela jovem da sociedade.   Portanto,é imprescindível a atuação da tríade Legislativa,Educacional e Social.O Poder Legislativo deve elaborar leis rígidas capazes de impedir "brechas" na legislação e autorizar casamentos em que os envolvidos estejam conscientes sobre o ato,através da extinção de burlamentos que possam causar danos á dignidade com  o intuito de evitar a degradação de uma união que é baseada em sentimento.Além do Ministério da Educação incorporar profissionais especializados em psicologia a fim de mediar diálogos com jovens que encontram no casamento a solução para dificuldades.Bem como a implantação de material didático-pedagógico em busca de conscientizar as ações.