Enviada em: 10/07/2018

Orientação familiar precária, abandono, problemas psicológicos a até mesmo o crime:esses são alguns dos fatores envolvidos com o casamento infantil. Como se sabe, a infância é um período de desenvolvimento físico e intelectual, cabendo para tal fase a formação para as demais etapas da vida. Porém, casos relacionados de união entre adultos e novatos ainda permeiam na sociedade do século XXI.Sendo assim, há nesse quadro lastimável de ignorância para com a classe juvenil uma desconstrução da vida humana.    A priori, devemos analisar o que causa o desrespeito com as crianças. Com isso, a origem de tal penúria pode estar na base familiar: a educação como interventora dos princípios de um ser humano é fundamental para se prevenir abusos sexuais. Orientação essa que conduz a própria atitude dos pequenos diante de ataques criminosos: estupros, sequestro e aliciamento. Diante de tal situação, é importante frisar que os jovens são mais vulneráveis a esses crimes, por isso a importância de redobrar a atenção de pais e responsáveis.    Outrossim, o laço entre um homem e uma menina em fase de puberdade contradiz a capacidade corporal da própria jovem: querer ter relações com um corpo em fase de maturação é desconstruir o desenvolvimento natural de uma vida em formação. Mediante o exposto, se faz necessário um contaste com o crescimento de uma borboleta: só depois de longas metamorfoses que o inseto está pronto para entrar na vida adulta e praticar o exercício de sua natureza. Porquanto, a borboleta não é diferente da jovem quando se fala em amadurecimento.    Por outro lado, é notório que o abandono familiar pode gerar transtornos mentais nos pequenos.Por consequência, a relação com o casamento infantil funciona como uma válvula de escape: o principiante diante de tal rejeição em seu lar, se sente acobertado por um companheiro. Entretanto, se percebe nessa ocasião mais uma contradição: a jovem passa rapidamente da posição de filha para a colocação de mulher, o que por hora fere a moral de uma criança que deveria estar com outros afazeres.    Fica claro, portanto, que o casamento infantil no século XXI ainda é evidente. Para tanto, se faz necessário a aprovação de uma emenda constitucional - por parte do legislativo - que torne a união com a classe juvenil um crime mais severo.Além disso, é preciso que os familiares dialoguem mais com seus filhos sobre essa temática, já que o problema da pedofilia ainda não foi resolvido. Dessa forma, aos poucos vão conseguir proteger os jovens de criminosos e garantir que o ciclo natural de uma infância consiga se completar.