Enviada em: 12/07/2018

Funcionando conforme a Primeira Lei de Newton, a Lei na inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando-o de percursso, o casamento infantil é um problema que persiste na sociedade brasileira há algum tempo. Com isso, ao invés de funcionar como a força suficiente capaz de mudar o percurso desse problema, da permanência para a extinção, a combinação de fatores como o amadurecimento e a independência desses jovens acabam contribuindo para a situação atual.    É indubitável que a maioria dos jovens persistem casar-se cedo em função de ter um certo amadurecimento em sua vida, uma vez que duas pessoas estão cuidando de si sem ajuda de mais ninguém. Logo, é válido analisar que as oportunidades educacionais e de desenvolvimento serão minimizadas decorrente à circustância de ter que cuidar e sustentar sozinhos um ao outro. Faz-se relevante ressaltar que a oferta de trabalho é difícil para menores de 18 anos, pois é ilegal em sua maioria, complicando ainda mais o sustento financeiro da família.       Partindo desse pressuposto, é notório como a independência desses jovens vai ser potencializada, nessa perspectiva é importante salientar que o casamento precoce trás a tona efeitos sobre a vida desses jovens, mais amplamente difundidos nas garotas, nas quais muitas vezes sofrem de violência doméstica e sexual pelos seus parceiros. Sob tal ótica, tais efeitos refletem um cenário de dor e sofrimento, o que leva as meninas a engravidar muito cedo sem se quer ter um corpo preparado para isso. Nessa concepção, é cabível enfatizar que bebês nascidos com mães de menos de 20 anos têm mais chances de morrer nos primeiros 28 dias de vida.        Torna-se evidente a adoção de medidas capazes de mudar esse percurso. Posto tudo isso, é interessante que a família desses jovens dialóguem com eles a cerca dos efeitos causados por um casamento precoce a fim de que percebam a realidade de como não é fácil, muito menos em suas idades. Outrossim, é cabível também a mídia implementar documentários ou novelas visando mostrar essa realidade aos jovens de forma mais prática. Sendo assim, poder-se-á mudar o percurso da força descrita por Newton, da persistência para a extinção.