Enviada em: 31/07/2018

É possível afirmar, que muito se tem discutido, hodiernamente, acerca do casamento infantil no século XXI.De fato, é uma realidade para ambos os sexos, embora as meninas sejam as mais afetadas.Com isso,acabam ficando vulneráveis a violência doméstica e frequentemente abandonam os estudos precocemente. Nesse sentido, convém analisar essa problemática no país.   De acordo com a (ONG) Instituto Promundo, são mais de 877 mil mulheres em casamentos formais e informais aos 15 anos. Nesse viés, muitas dessas meninas acabam sofrendo diversos tipos de violência dos  maridos, podendo até serem abusadas,desencadeando uma gravidez prematura. Além disso, perdem totalmente a sua infância e inocência, em vez de estarem brincando, estão cuidando de um lar e dos filhos, sem ao menos terem se desenvolvido fisicamente e mentalmente.   Outro aspecto a ser abordado é, o abandono antecipado dos estudos por essas garotas. De acordo com o (IBGE) Instituto brasileiro de geografia e estatística, há, no entanto, 1,3 milhões de jovens entre 15 e 17 anos que deixaram a escola. Sendo assim,o motivo muita das vezes é por pressão do seu cônjuge. Com isso,reduzindo significativamente a sua capacidade de adquirir habilidades e conhecimentos, afetando o seu futuro.   É evidente, portanto, que o casamento infantil é um problema que precisa ser resolvido. Nesse sentido, cabe ao poder legislativo criar uma lei que proibi a união de jovens antes dos 18 anos mesmo com consentimento dos país, de modo que seja garantido o seu bem estar. A escola por sua vez deve promover ações educativas, por meio de palestras informando os perigos de um casamento precoce e de relações sexuais muito cedo. Espera-se, com isso, que nenhuma jovem seja violentada ou impedida de realizar os seus desejos futuramente.