Conforme uma pesquisa feita pela UNICEF cerca de 7,5 milhões de garotas antes de completarem a maioridade se casam durante o ano. Tal inconveniente ocorre tanto em crianças do sexo feminino quanto masculino e, portanto, deve ser analisado como a miséria e a inexistência do ECA em determinadas regiões afetam a qualidade de vida brasileira. Primeiramente, a má distribuição de renda em determinadas localidades cria um ambiente de frustração, especificamente para meninas. Quando surge a oportunidade de “melhorar de vida “, garotas não pensam duas veze em recusar um pedido de casamento, mesmo que isso signifique sacrificar seus sonhos e sua inocência. Segundo o Banco Mundia o casamento infantil afeta a vida das garotas de diversas maneiras, sendo elas: o abandono escolar, menor taxa de emprego, e por conta de complicações na gravidez a segunda maior causa de morte durante a adolescência. Em segunda análise, a falta de atuação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) somada às brechas nas leis que viabilizam a união com o consentimento dos pais. O casamento ilegal é cada vez mais presente na vida de jovens, de acordo com uma pesquisa realizada pela Carta Capital, cerca de 83 milhões de meninas com idade menor de 18 anos estão em uma relação ilícita de tal modo que este número tende a aumentar anualmente. Em virtude dos problemas relacionados ao casamento infantil, portanto, são necessárias medidas para resolver o impasse. O filósofo Immanuel Kant afirma que “ O ser humano é aquilo que a educação faz dele”, sendo assim necessário que o Ministério da Integração nacional em ação conjunta ao Ministério do Desenvolvimento Social por meio da construção de escolas, e com estas vagas de trabalho, os alunos possam trabalhar como estagiários nas mesmas com o propósito de diminuir a desigualdade social e o abandono escolar. Ademais, os Senadores e a Camara Federal devem aprovar o projeto de lei Nº 7119-2017 para que o casamento infantil seja proibido, com a finalidade de melhorar a qualidade de vida do jovens .