Enviada em: 28/05/2019

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa o casamento infantil, no século XXI, atualmente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não na prática, e a problemática persiste intrinsecamente ligado à realidade do país. Culpa disso seria a falta de leis que proíbam o casamento na adolescência e a falta de instruções dada para os menores, que não sabem a consequência do casamento precoce.      Primeiramente, a obra literária "Lolita" de Vladimir Nabokov, onde conta a história de um homem que perde sua mulher e logo depois apaixona por sua filha. Que logo é abusada, tendo que manter relações com o responsável até que consegue fugir. Essa obra, pode se fazer analogia a uns casos no mundo contemporâneo, onde meninas e meninos são obrigados a se casarem para poder seguir suas vidas. Ademais, em algumas nações o casamento para menores de 18 anos é considerado normal e não há leis que protegem eles, o que pode acorrentar diversos problemas como abuso sexual, trabalho exagerado em casa, por serem fisicamente mais fracos que os adultos.      Por conseguinte, a falta de informação nas escolas é prejudicial para os cidadãos sobre os malefícios do casamente precoce. Segundo os dados da "azmina.com.br", apenas 69% as garotas casadas com menos de 18 anos, têm o ensino secundário, e o número fica mais alarmante quando se trata do trabalho, com apenas 29%. Com isso, essas meninas só trabalham e vivem afim de seus maridos , prejudicando seu emocional e vida profissional.       Infere-se, portanto, que ainda há entraves para a solidificação de políticas que visam à construção de um  mundo melhor. Cabe ao legislativo, por meio das reuniões dos deputados, a criarem leis que buscam a proibição dos casamentos infantis, a fim de preservar a vida dos adolescentes, que ainda não estão prontos para o casamento. Segundo o filósofo Aristóteles "A educação tem raízes amargas, mas seus frutos são doces". Logo é mister que o MEC deve promover palestras nas escolas feitas por psicológicos que mostrem os malefícios do casamento antes da fase adulto. Só assim a sociedade poderá progredir sem os casos de estupro e opressão, como no caso de Lolita.