Ritual religioso ou quebra de leis? O casamento infantil é determinado por uma união em que ao menos um dos cônjuges é menor de idade (menos de 18). Tanto meninos como meninas são afetados por essa atividade, embora seja muito mais considerável o número de meninas casadas com homens adultos. O casamento entre crianças ou entre uma criança e um adulto acontece praticamente no mundo todo. Leis nacionais normalmente o proíbem, mas trazem frequentemente exceções a essa proibição. Isso é um problema, pois as crianças são muito afetadas, psicologicamente, com esse processo de casório. Em consequência disso, nota-se que as crianças que se casam normalmente abandonam a escola e, no caso das meninas, são pressionadas a engravidar logo. Crianças que se casam costumam ter sua mobilidade reduzida,saem raramente de suas casa, as meninas por exemplo, seus maridos, geralmente adultos, não as deixam sair de casa ou ter amigos da mesma idade, eles perdem contatos com pessoas de sua faixa etária. Enquanto, os casamentos infantis são rituais em alguns lugares, já em outras regiões eles costumam ocorrer informalmente. A sua presença em diversas culturas e religiões dificulta a escolha de como deverá agir o governo. Apesar de abusos e de gravidez na infância e na adolescência constarem frequentemente nas agendas governamentais, o casamento infantil raramente aparece em destaque. Levando-se em consideração esses aspectos de que o casamento infantil ocasionalmente aparece em destaques dos problemas no Brasil, o Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos juntamente com o Ministério da Educação deveriam aumentar a visibilidade desse problema,-que por falta de informação- pousas pessoas o conhecem ou sabem do tamanho do problema que muitas crianças enfrentam.