Enviada em: 30/07/2019

Um ato contra o direito da infância.   O casamento infantil, uma marca séria da cultura do patriarcado mundialmente, suas normalmente envolvem dogmas da sociedade e a ideia ultrapassada das mulheres com objetos.   Primeiramente evidência-se que o casamento infantil sempre existiu, da antiguidade até os dias atuais, sendo cultural em diversos países e religiões esse uso dos indivíduos de sexo feminino ou masculino no início da vida, como moeda de troca para negociações ou até por ideais antigos que afetam essas pessoas que não escolheram o matrimônio.   Segundo a ONG Save The Children a mortalidade infantil está diretamente ligada a essas uniões e gravidez precoces.   Cabe salientar, outrossim que este ato hediondo afeta totalmente a vida dessas crianças, sendo as mais afetadas as do sexo feminino que segundo a Nações Unidas para a Infância (Unicef) tem o número anual de uniões antes dos dezoito anos batendo 7,5 milhões, essas meninas sofrem segundo a mesma organização mais chances de não completarem o ensino fundamental e tem mais probabilidade de sofrer violência dos parceiros, e sofrem inúmeras violências psicológicas quando não estão preparadas fisicamente e mentalmente para criar um filho e serem isoladas apenas a serviço de um marido, o qual elas não conhecem direito, sendo uma explícita violação dos direitos humanos.   No contexto brasileiro a lei permite o casamento de jovens de 16 anos para cima, sendo uma desculpa para casar meninas grávidas precocemente entre outras coisas não aceitas pela sociedade ainda muito conservadora, brasileira, quando até os 20 anos uma mulher não deveria dar a luz já que apresenta riscos para ela, e para o bebê segundo a Organização Mundial de Saúde.   Portanto diante dessa situação cabe ao Ministério da Saúde e as escolas, educar desde cedo que as crianças não devem se submeter a tais situações e procurar ajuda o mais cedo possível, também se torna necessário a intervenção de terceiros para denúncias sobre esse tal ato, e a permissão da retirada do feto para menores da idade núbil preservando as crianças de situações traumáticas que lhe afetaram no futuro, isso por meio de leis e diversos debates com a finalidade de acabar por fim o abuso e casamento de menores em território brasileiro quando em pleno século XXI todos temos o direito a viver uma infância, casamento infantil não é cultura, mas sim crime.