Enviada em: 06/05/2017

Problemas psicológicos e baixo rendimento escolar, são essas as principais consequências da pedofilia. O Brasil é um país reconhecido pela ONU, pelas políticas de proteção aos direitos infantis. Entretanto, o país apresenta elevados casos de violência contra crianças e adolescentes, segundo dados do Ministério da Justiça. Nesse sentido, convém analisarmos os principais fatos do contexto histórico brasileiro que contribuíram para o surgimento do problema.      Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, todas as crianças e adolescente têm direitos à saúde, educação, lazer, segurança etc. Porém durante grande parte da história brasileira, desde o período colonial até o início dos governos democráticos e de direito, o país não desenvolveu uma estrutura de bem-estar social, voltada principalmente à segurança e que atendesse as necessidades da população, pois ela estava ligada especialmente à elite agrária, detentora da influencia política, econômica e social, durante à República das Oligarquias. Desde o final do século XX, primordialmente após o Regime Militar brasileiro, o país foi e continua governado por sistemas democráticos que visam o bem-estar social por meio de leis e ações públicas. Infelizmente, essas práticas são pouco eficientes, pois, o Brasil convive com elevados casos de desrespeito contra as crianças e adolescentes.       Sob esse aspecto, é necessário analisarmos os argumentos de um crítico sobre o assunto. Émile Durkheim foi um dos maiores sociólogos do século XX, fundador do conceito de Patologia Social. Segundo o pensador, a máxima significa ausência de regras, valores ou políticas públicas que contribuem para o surgimento ou agravamento dos problemas sociais. Transpondo sua visão para a sociedade brasileira atual, podemos inferir que, a pedofila é, de fato, uma patologia social e requer soluções para esse problema. Nessa direção, é necessário encontrar caminhos para solucionar a complicação.      O governo deve homologar leis que punam os infratores que desrespeitarem os direitos das crianças e adolescentes, por meio de debates públicos. As ONG'S podem oferecer palestras gratuitas aos cidadãos com o objetivo de alertar sobre os riscos e a atual situação das crianças e dos jovens que sofrem silenciosamente com o problema. A Polícia Civil é capaz de criar aplicativos voltados para smartphones com a finalidade de denunciar casos de violência, sobretudo a infantil, por meio de financiamento governamental.