Enviada em: 24/05/2017

A pedofilia é definida como qualquer ato de moléstia efetuado contra crianças e adolescentes de até 18 anos. Indubitavelmente, esse é um problema global e, embora existam leis de proteção ao menor de idade, atinge o Brasil com números expressivos e exemplos chocantes todos os dias.       De acordo com relatos oferecidos por pais de crianças vítimas de abuso sexual, ao sofrer a agressão, a criança se sente impotente e perde a vontade de frequentar lugares que costumeiramente frequenta e de fazer atividades rotineiras. Sendo assim, o abuso sexual na infância é responsável por ocasionar futuras doenças psicológicas e traumas que podem, muitas vezes, trazerem danos irreversíveis, já que os primeiros anos da infância são responsáveis por definir e desenvolver as características do indivíduo, a saber rendimento escolar, convivência social, e até mesmo na personalidade.       Não obstante, a resolução da problemática é dificultada, pois, mesmo que de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) seja dever das famílias e do Estado garantir a segurança de jovens de até 18 anos de idade, a realidade vivenciada é outra. Haja visto que, 20 crianças de zero a nove anos dão entrada em hospitais brasileiros por serem vítimas de abuso sexual a cada dia e cerca de 70% dessas são violentadas por agressores do sexo masculino dentro de suas próprias casas.        Em suma, entende-se a necessidade de ratificar meios de combate ao impasse. O Governo Federal, bem como o ECA devem homologar uma fiscalização mais eficiente e concreta em lugares em que costumeiramente ocorrem denúncias, para isso, o Ministério das Comunicações deve expor em propagandas de fácil acesso por toda a população os sinais que crianças e adolescentes deixam transparecer quando são vítimas de abuso, outrossim, um número de chamada de emergência deve ser disponibilizado pelo governo para receber denúncias e passá-las às autoridades responsáveis por investigar e posteriormente, fazer justiça.