Pedofilia é um ato doentio de satisfação sexual, que conforme a Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde, define pedofilia como preferência sexual por crianças, independente do sexo. A maioria das crianças não tem consciência de que uma atividade sexual entre adulto e criança é errada, devido a isso a educação sexual precisa ser solucionada e deixar de ser um tabu na sociedade. Em primeira instância, é importante ressaltar os riscos causados por esse abuso. Inicialmente, a vítima pode ter problemas físicos, psicológicos, comportamentais, e até sexuais, tais como perca de sono, mudanças alimentares, isolamento, consumo de drogas, condutas de suicídio, problemas de identidade sexual. Se o ato persistir pode ocasionar problemas patológicos definidos, como dores crônicas gerais e depressão. Segundo o Disque Direitos Humanos, cerca de 21.021 denúncias de violação de direitos humanos de crianças e adolescentes foram feitas no primeiro trimestre de 2015, onde pode-se ver o número alto de casos, fora os que ainda não são denunciados. Além disso, muitas vezes a própria família se impõem ao silêncio em vez de falar sobre assuntos como sexo com seus filhos, deixando-os desinformados, e isso pode interferir na hora de eles se abrirem com alguém, e denunciar se forem vítimas de algum abuso. Torna-se evidente portanto, que os caminhos para a luta contra a pedofilia no Brasil apresentam entraves que necessitam ser revertidos. Logo, é primordial que o MEC estipule nas escolas medidas, que impulsionem o professores a abordar esses assuntos em salas de aulas desde os primeiros anos escolares, e trabalhem juntos os pais para conscientizá-los, e conversar com seus filhos. Ademais, é preciso que o Poder Legislativo crie um projeto de lei para aumentar a punição de agressores, para que seja possível diminuir a reincidência. Todas essas medidas culminariam em mais denúncias, mais julgamentos e mais prisões, além de diminuir os futuros casos, devido às prisões exemplares.