Enviada em: 12/06/2017

O abuso diário de crianças e adolescentes no Brasil em meio a sociedade contemporânea tem se tornado cada vez mais comum, e a repressão sofrida pelas vítimas faz com que estas sintam-se crescentemente mais incapazes de qualquer ação ao seu favor.  A naturalização do estupro pela sociedade impede o conhecimento profundo das suas reais causas, as quais não envolvem o sofredor como culpabilizado conforme habitualmente consideram, mas sim o próprio abusador que se beneficia das oportunidades em que os jovens são postos e considerados vulneráveis, no qual a sua grande maioria é acometido por algum conhecido ou familiar.  A fragilidade do jovem o torna inapto diante de tais acontecimentos, que os tornam ainda mais agravantes devido a omissão dos fatos e medos, dificultando o descobrimento do abuso, que facilita a recorrência destes, já que a criança normalmente não tem conhecimento sobre o quão são preocupantes.  Torna-se então notável, o fator responsável por tais abusos e a tamanha relevância para com estes como afirma o escritor alemão Johann Goethe em sua asserção: " Nada no mundo é mais assustador que a ignorância humana em ação".  É imprescindível, portanto debates escolares que podem promover maiores informações acerca da gravidade e necessidade de confissão  com pessoas que lhes são confiáveis. E também, é substancial que as leis que punem os casos de pedofilia e estupro, sejam estreitadas, ganhando-se mais especificidade e atuação. Dessa forma, o abuso não se tornará comum e nem poderá ser naturalizado.