A obra Capitães de Areia do autor Jorge Amado, foi caracterizada pela sexualidade das personagens. Qualificada pelo protagonista Pedro Bala que em uma das cenas, estupra uma adolescente nos areais de Salvador. Nesse âmbito, pode-se analisar que fora dos livros, essa problemática da pedofilia ainda é um problema, tornando necessárias medidas que resolvam a questão. Em primeira análise, cabe pontuar que o conceito da sociologia defendido por Émile Durkheim, refere-se que o comportamento presente em um grupo social é transmitido aos descendentes. No caso da pedofilia, a conduta possui adversidade às regras morais da coletividade vigente,porém, apesar do Estatuto da Criança e do Adolescente que visa no combate do ato, poucos casos são denunciados, ocasionando o aumento de ocorrências por ano. Outrossim, é válido salientar que para as crianças, o desconhecimento sobre identificar a prática é um dos fatores que dificultam soluções. Ademais, o avanço tecnológico tem como consequência a fácil relação social, propiciando a existência da pedofilia virtual, que em encontros presenciais podem levar ao abuso sexual. Além disso, por receio de ameaças do agressor e a incompreensão de como proceder diante da violência, perpetua a inércia diante da situação, cedendo espaço para o crescimento da questão. Torna-se evidente portanto, que são necessárias medidas que solucionem o impasse. O Ministério da Saúde em parceria com o MEC precisam elaborar palestras com psicólogos, que debatam o tema demonstrando como identificar o criminoso e o procedimento de denúncia. É imprescindível que seja divulgado o disque 100 através de ficções engajadas e por meio de cartilhas, possibilitando a difusão sobre como agir nos casos de pedofilia. Ademais, os pais precisam dialogar com seus filhos desde a infância sobre o tema, para que mais cidadãos tenham saliência do problema e possam denunciar em situações de suspeita. Sendo assim, será possível apresentar mais denúncias e punir os envolvidos.