Enviada em: 03/06/2017

" É preciso ir ao fundo do ser humano". Decerto, isso é mais do que uma mera frase de Nelson Rodrigues. Pelo contrário, realmente, é necessário muito mais do que conhecer um indivíduo por aparência, mas sim por caráter. Afinal, o maior número de casos de pedofilia, segundo pesquisa divulgada pelo O Globo está relacionado com a sua infância ainda em casa, ou seja, abuso cometido por alguém da família.        Em vista disso, embora a pedofilia nem sempre tenha sido considerada como crime, a exemplo do que ocorria na Grécia onde tinham a cultura pedófila. Deve-se lembrar que, hoje, tal prática é atribuída como crime em muitos países, mais especificamente, no Brasil. No entanto, infelizmente, essa ainda é uma realidade que insiste em se fazer presente em diversos cantos do país que além de ser considerado o do futebol também é o país campeão com o maior número de pedófilos, conforme mostrou relatório da embaixada norte-americana. Com isso, mostrando que é necessário maiores iniciativas a fim de coibir essa situação.        Hoje, sabe-se que existe uma grande parte da população que banaliza tal ato e enxerga como de natureza normal, pois análogo ao livro Modernidade Líquida de Zygman Baumann enxergam que há maior fluidez, ou seja, um prazo menos para os acontecimentos. Haja vista que as crianças e adolescentes de atualmente quando comparados com tempos passados têm um desenvolvimento mais precoce, principalmente, na área da sexualidade. Mais ainda assim, isso não justifica nem a existência se um relacionamento mútuo e nem muito menos de modo forçado, pois além e ainda não estarem preparados para tomarem suas decisões, ambas as situações são consideradas crime.        Portanto, para realizar o combate desse problema é necessário, antes de tudo, que haja denúncia tanto por parte da vítima quanto por quem tem conhecimento do acontecimento para que não haja omissão. Assim como é válido haver campanhas educativas tanto nas escolas quanto na mídia de modo geral, com o intuito de alertar esses menores quanto a essa prática. E quando vier a acontecer o crime, faz-se necessário que exista o acompanhamento por parte das esferas públicas em ofertar serviços, principalmente, voltados a área psicológica de ambos para que sejam recuperados e tratados. Logo, um precisa ser tratado do transtorno e outro recuperado para quando terminar de cumprir a pena de prisão não voltar a cometer novamente o erro.