Enviada em: 03/06/2017

O fim de uma era não mais significa o avanço dos indivíduos que a compõem, com a chegada do século XXI novas barreiras ao progresso da humanidade são identificadas. Mais uma vez o homem recorre à violência para com seu semelhante, a exploração sexual é o meio pelo qual muitas pessoas encontram para satisfazerem seus prazeres torpes. Em meio a esse palco desgastado o Brasil precisa tomar uma atitude e pôr um basta nessa situação.             O animal que se diz racional uma vez mais usa de sua selvageria para aliciar e coagir o próximo. Nascia no país um mal cada vez mais difícil de combater, fazendo crianças e adolescentes sofrerem abuso todos os dias, os números ultrapassam a casa dos milhares. Mesmo com o advento de instituições de combate à pedofilia, esta doença está longe de ser extirpada da nação. Em grande parte dos casos os agressores são os integrantes da família, pai, mãe, tios, avós, num cenário em que o menor sob guarda torna-se vítima. Seja na escola ou na rua, esses casos estão presentes em todos os meios surpreendendo qualquer um que os assista.            Apesar de os guardiões legais serem culpados em muitos casos, o perigo está a espreita em todo lugar. Amigos e pessoas próximas que mostram comportamentos questionáveis devem ser observadas, ações de governo precisam ser tomadas com o intuito de sujeitar os responsáveis às penas da lei. Da mesma forma pais e tutores devem manter suas crianças na margem de sua proteção, olhares aguçados se fazem necessários pois os agressores mostram muitas faces e pertencem a várias faixas etárias.          Ações jurídicas que garantam celeridade na punição dos agressores, assim como, projetos de lei assegurando a devida assistência à vítima e sua família devem ser colocadas em prática. Debates promovidos pela iniciativa privada, de modo a combater e prevenir os abusos, abordando e divulgando a importância de se tratar sobre o tema. Entretanto, a assistência direta dos pais e a comunicação com estes continua indispensável. Meios como esses configuram-se, portanto, como formas de mudar tal cenário caótico do país.