Enviada em: 04/06/2017

Analisa-se o fato de que a pedofilia é motivo de grande repúdio  na sociedade e deve ser combatida. Trata-se de um parafilia, ou seja, um distúrbio psíquico que se caracteriza pela obsessão de práticas sexuais não aceitas pela sociedade. Ocorre em ambientes diversos em que inicia-se no ambiente virtual - páginas da Web ( maior propagadora desse crime), passando pelas instituições e permeando a porta de lares.        É importante ressaltar que uma criança vítima de pedofilia fica com implicações emocionais que, se não forem trabalhadas com apoio de especialistas, podem perdurar por toda a vida. Entre os danos estão má formação de estruturas cerebrais, depressão, predisposição para o uso de álcool e drogas e maiores chances para ser um futuro agressor.        Além disso, a criança que é vítima de um crime ligado à pedofilia tem evidentemente desrespeitados seus direitos à saúde ( uma vez que foi agredida fisicamente pelo abuso sexual ), à vida, à dignidade, ao respeito e à liberdade. A criança que é vítima de pedofilia tem atacada de maneira drástica sua auto-estima, via de regra tendo atingidos, pois, seus direitos à saúde ( também mental ), à alienação, à educação, ao lazer, à profissionalização e á cultura.        Torna-se evidente, portanto, que esse entrave social deve  ser rigorosamente combatido. Faz-se necessário que os departamentos de serviços de inteligência para assim monitorarem a internet e identificarem os criminosos. É imprescindível que ao serem identificados os agressores, estes sejam punidos rigorosamente com a aplicação da legislação atual, pois embora a pedofilia não seja um tipo penal ela se enquadra juridicamente como estupro de vulnerável ( artigo 217-A do Código Penal) com pena de oito a quinze anos de reclusão. Para combater esse fenômeno, também é preciso que haja a responsabilização severa dos agentes omissores de tal crime.