Enviada em: 12/05/2019

Desde a Primeira Revolução Industrial , o mundo sofreu enormes impactos referentes ao alastramento da tecnologia e meios de transporte e comunicação , de forma que , países como o Brasil , são  marcados pela miscigenação  e diversidade cultural  . Porém  , apesar de a realidade brasileira propiciar o contanto constante com o diferente , a prática de bullying continua a assolar jovens e crianças , que sofrem consequências por não se encaixarem nos padrões estéticos e ideológicos previamente estabelecidos pela sociedade . Nesse viés , dois aspectos fazem-se relevantes : a falha educacional em combater a prática do bullying e promover a igualdade e o estabelecimento de padrões pela mídia brasileira .   Primeiramente , a escola , como responsável pelo desenvolvimento cognitivo e formação sociocultural do aluno , deve combater tal assédio e propagar um sentimento igualitário entre os indivíduos .  Segundo uma pesquisa publicada pelo site G1 notícias , cerca de vinte porcento dos alunos já praticaram bullying contra os colegas , sendo as maiores causas do mesmo devido à aparência do corpo , rosto , e cor . Conclui-se que , frente a uma educação pouco voltada à prevenção de tais atos , os números tendem a crescer , juntamente da intolerância , ao propiciar uma nova geração passível quanto ao tema .   Ademais , o estabelecimento de padrões estéticos e de consumo pela mídia nacional contribui para o alastramento do ódio e inveja entre os cidadãos . Outrossim , uma pesquisa realizada pela empresa de cosméticos Dove , mostra que somente quatro porcento das mais de seis mil mulheres entrevistadas se sentem bonitas , e quase sessenta porcento se sentem pressionadas para mudarem o visual , a fim de se encaixarem nos padrões de beleza . Logo , tem-se necessário a quebra de tais ideologias , de forma a garantir uma boa saúde mental e auto estima à população , além de diminuir a pratica do bullying , que tem no corpo alheio sua maior causa .   Portanto , diante da falha educacional e da pressão midiática , uma mudança faz-se necessária . Por conseguinte , o Ministério da Educação , responsável pelo desenvolvimento educacional do país , deve, por meio de verbas governamentais, promover um ensino mais amplo e igualitário , de forma a quebrar tais paradigmas e a prática do bullying , por meio de aulas de atualidades que tratem e debatam sobre o tema , a fim de promover a reflexão , além de atividades dinâmicas entre alunos e professores e palestras públicas , que quebrem com a padronização midiática e promulgue o respeito entre os indivíduos , de forma a criar uma sociedade menos intolerante e mais respeitosa .