Enviada em: 04/05/2019

A doença imperceptível        As agressões físicas e verbais são atitudes típicas do bullying, e acarretam consequências graves para a sociedade. Vale lembrar da tragédia estadunidense no colégio Columbine High School, localizado no Colorado, em que vítimas se tornaram assassinos. Naquela época, início de 1999, o bullying não era visto como um problema a ser resolvido, porque sequer consideravam-no como tal.        A priori, deve-se recordar de que o principal local onde ocorrem essas violências é a escola. Consequentemente, e de modo infeliz, é lá que as piores formas de retaliações acontecem. Vide os casos de Realengo, Rio de Janeiro, e Suzano, São Paulo, os quais assolaram todo o Brasil. Ou seja, é notável o fato do bullying uma praga que adoce a população brasileira e precisa ser tratada.       Como dito pelo filósofo e matemático grego, Pitágoras, "eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens". De maneira análoga, o valentão, comumente referido pela palavra inglesa "bully", pode ser ensinado a não ser hostil com os demais. Afinal, ele age desse modo devido algum motivo. Seja por ter sido influenciado ou uma tentativa inadequada e errônea de conseguir atenção.       Sendo assim, fica clara a necessidade das escolas agirem, em associação com os pais, para tratar o mal que assola a sociedade. Mediante debates com os alunos, devem promover a conscientização de que agressões físicas e verbais não são agradáveis para ninguém. Tanto para quem faz o bullying quanto quem sofre. Como resultado, a figura do valentão terá menor presença nos colégios e, assim, acredita-se que episódios lastimáveis não aconteçam mais no Brasil.