Enviada em: 04/05/2019

A persistência do bullying na sociedade brasileira é um problema muito presente. Isso deve ser abolido, uma vez que, segundo o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes: no Brasil, cerca de 17,7% dos estudantes disseram sofrer bullying, muitas vezes mensalmente.  Neste sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o desrespeito as leis e a prática de bullying nas escolas brasileiras.  Esse cenário, juntamente aos inúmeros casos de bullying, corroboram a ideia de que as escolas brasileiras não possuem preparo para combater a violência no ambiente escolar que enraizou-se na sociedade contemporânea.  Outrossim, conforme previsto pela Lei Antibullying é obrigação das escolas e clubes adotarem medidas de prevenção e de combate ao bullying e afirma que nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de discriminação e crueldade. No entanto, o que se observa em diversas partes do país, é a gritante neutralização e banalização do bullying, principalmente se estas forem em escolas públicas. Esse fato causa extrema decepção e constrangimento às vítimas, as quais sentem-se inseguras e sem ter a quem recorrer. Desse modo, medidas fazem-se necessárias para corrigir a problemática.  Diante dos argumentos supracitados, é dever das Escolas a abordagem o tema em sala, com vistas a explicitar a gravidade do assunto e combater a agressão, além de ONG's especializadas em apoio jurídico, social e psicológico ás vítimas e aos agressores. Soma-se a isso investimentos da educação em campanhas de divulgação sobre a Lei Antibullying e em educação, valorização e capacitamento dos professores, no intuito de formar cidadãos comprometidos em garantir o bem-estar da sociedade como um todo.