Enviada em: 06/05/2019

A empresa de jogos Rockstar, em 2008, produziu um jogo chamado "Bully", em que o jogador comandava um personagem que tinha como objetivo promover o maior número de bullyings possíveis. Nesse sentido, o jogo foi um sucesso entre os jovens, arrecadando mais de 10 milhões de dólares. Todavia, fora da ficção, a prática do bullying não é legal e acarreta inúmeras consequências. Diante disso, é sabido que para ocorrer um combate efetivo, no Brasil, a tal prática ,é necessário: maior investimento em educação, ampliação de atividades sociais e legislações mais efetivas.  Neste contexto, é indubitável que um maior investimento no ambiente escolar, ajudaria no combate a tal prática, visto que a educação é uma ferramento de transformação social efetiva. Todavia, de acordo com o site G1, o Brasil é um dos países que menos se investe em educação básica. Sendo assim, tal falta de investimento, afeta diretamente no crescimento psicossocial das crianças, visto que sem verbas suficientes, falta ambientes adequados, os professores ficam desmotivados e os alunos não se comprometem ao ambiente escolar. Por conseguente, tais fatos prejudicam na formação critica do jovem , pois sem esse senso crítico o jovem visualiza o bullying como algo normal e cotidiano.   Além disso, a ampliação de atividades reflexivas na sociedade é necessária. Segundo uma pesquisa do Jornal O Globo, pessoas que praticam atividades com o intuito de ajudar outras pessoas são mais empáticas e menos propicias a prática de bullying. Tais atividades já ocorrem em países como Noruega, onde praticantes de bullying nas escolas, são recrutadas pelo governo para fazerem ações sociais, tais como ajudar um idoso, ou passearem com cachorros, com o intuito de promoverem a empatia e a reflexão dos agressores. Paralelo a tal situação, no século XX, o sociólogo Émile Durkheim, já afirmava que a promoção da empatia é a única forma de se combater uma ofensa ou um preconceito.   Ademais, uma legislação efetiva para casos de bullying e cyberbullying é necessária para dar amparo as vitimas, visto que é crescente o número de ataques tanto no "mundo real" quanto no "virtual". Isto posto, é inteligível que tais práticas de ofensas, atacam diretamente o psicológicos das vítimas, causando depressão, fobia social e até suicídio. Fato que nos mostra a necessidade de tal amparo.         Infere-se, portanto, que o Governo Federal, promova nas cidades, espaços recreativas contra a prática de bullying. Tais espaços teriam palestras, atividades reflexivas e acompanhamentos psicológicos para agressores e vítimas, com a finalidade de promover a criticidade e a empatia com o próximo. Além disso, é necessário um aumento de verba destinada a educação, para dar suporte as escolas. Outrossim, uma legislação que deem amparo social e legal as vitimas, por meio de investigações de bullyings cibernéticos é essencial. Apenas assim é possível combater o bullying presente no país.