A série norte-americana "thirteen razons why" narra a trajetória de Hannah, que após sofrer de diversas formas de perseguição, acaba por decidir cometer suicídio. Não distante da ficção, essa realidade é vivida por muitos jovens que enfrentam bullying em sua vida. No Brasil, esse é um cenário que se perpetua e que precisa ser combatido. Primeiramente, observa-se a falta de competências socioemocionais Segundo a Unicef, o Brasil é o quarto pais com maior pratica de bullying no mundo, esse dado mostra a gravidade O bullying é resultado de um anseio por superioridade que leva uma pessoas a rebaixar a outra para se sentir melhor consigo mesmo. Isso ocorre pela falta de habilidades de lidar com os próprios problemas e sentimentos os levando a atacar as diferenças dos outros. Outro ponto que potencializa esse problema é a falta de seriedade que ele é abordado. Na sociologia, a socialização é o processo em que o indivíduo aprende as regras de convivência da sociedade. Esse ocorre inicialmente por meio da família, que é a primeira instituição social, seguido, na maioria das vezes, pela escola, ambiente que deveria preparar os jovens a normas de convivência em uma sociedade, além dos costumes passados por sua família. Contudo, quando a escola falha em sua função de criar o respeito, mais propensos estão os indivíduos a desrespeitar as diferenças. Em suma, é perceptível a necessidade de mudança para que o bullying posa ser combatido. Assim, é preciso que as escolas criem medidas que permitam aos jovens aprenderem a conviver de maneira respeitosa. Desta forma, é necessária a presença de um psicólogo que aplique aulas semanais voltadas para o ensino do controle das emoções e como lidar com elas, além de promover diálogos com os alunos acerca da diferença entre as pessoas e como essas devem ser respeitadas.