Enviada em: 21/05/2019

O bullying é definido como sendo a prática de atos violentos, intencionais e repetidos contra uma pessoa indefesa. Contudo, no Brasil essa prática tem se tornado mais comum, uma vez que  desde a ditadura militar em 1964 tem-se a ideia de violência e perseguição.       Em primeiro lugar, vale destacar que o bullying pode ocorrer em qualquer ambiente , na rua, em casa, no trabalho com um chefe que ameaça seu funcionário devido à sua religião, e princialmente na escola , segundo dados do IBGE (instituto brasileiro de geografia e estatística), a presença de bulllying em escolas brasileiras aumentou de 5% para 7%, onde 20,8% dos estudantes já praticaram algum tipo de bullying contra os seus colegas. Dessa forma, o combate ao bullying torna-se cada vez mais difícil, pois maior parte dos professores e funcionários das instituições de ensino não tem o preparo necessários para lidar com a questão do bullying. Além disso, maior parte das pessoas que sofrem com essa pratica tem medo de denunciar, o que prolonga ainda mais esse tipo de violência.      Certamente,  muitas pessoas vêem o bullying como sendo apenas uma brincadeira que não causa nenhum mal à vitima, mas a escritora  Cleo Fante afirma que "o  bullying abrange o comportamento cruel no qual os mais fortes convertem os mais frágeis em objetos de diversão e prazer, e as ditas "brincadeiras" disfarçam o propósito de maltratar e intimidar o outro." Além dos constrangimentos  em público causado à vítima, o bullying pode trazer danos irreparáveis seja físicos ou  psicológicos como por exemplo: problemas psicossomáticos, transtorno de pânico, depressão, anorexia e bulimia, fobia escolar, fobia social, ansiedade generalizada, além de poder agravar problemas preexistentes, devido à continuidade da exposição às situações estressoras a que a vítima é submetida.               Portanto, fica evidente a necessidade de combater o bullying pois ocasiona muitos danos a vítima , logo  é fundamental que se crie políticas públicas para tornar o assunto presente em todas as escolas, de maneira permanente, por meio de programas anti-bullying. A direção escolar precisa encarar o assunto com seriedade e trabalhar o tema com os alunos  e pais desde cedo, para conscientizar  sobre o respeito às diferenças e à individualidade, além disso o Ministério da Educação, associado ao Ministério do Trabalho, deve estabelecer treinamentos de funcionários escolares, professores e profissionais das mais diversas áreas , por meio da criação de um programa de combate ao bullying escolar e no trabalho, como também  priorizar as pessoas que já foram vitimas do bullying dando-lhe apoio psicológico para que ela possa ter uma vida normal em sociedade.