Enviada em: 21/05/2019

É alarmante a quantidade de adolescentes e crianças que sofrem bullying hoje em dia, principalmente nas escolas, e as consequências na vida adulta do indivíduo são muito piores. Traumas e vergonha, acompanham a vida da vítima, e os agressores  que muitas vezes não enxergam os limites se acham no direito de colocar o outro em situações vergonhosas. Essa prática deve ser abolida, pois colabora para o isolamento social e na escola, desinteresse nas aulas.   No momento, o Brasil é o segundo país em que crianças e adolescentes mais sofrem bullying. De acordo com pesquisas 1 em cada 10 são vítimas frequentemente de agressões psicológicas ou físicas. Um levantamento de dados feito na universidade King's College London, alegou que, indivíduos que sofreram maus-tratos na infância tinham mais propensão que os demais a desenvolverem doenças psicossomáticas na vida adulta.  Exemplo disso, aconteceu em Columbiene, em 20 de abril de 1999, quando dois ex-alunos invadiram a escola matando cerca de 15 pessoas e se suicidaram depois. Um episódio semelhante ocorreu em Suzano, quando dois ex-alunos também entraram na escola e atiraram nos demais estudantes, matando cerca de 8 pessoas. A relação entre esses dois fatos foi que mesmo em tempos e países diferentes, os agressores sofreram bullying em seu tempo escolar.   Sem dúvidas é preciso mudança, ela deve partir da família, tanto do agressor quanto da vítima. O adolescente deve ser melhor analisado, com conversas por exemplo, os pais precisam participar mais dos relacionamentos dos filhos e procurar saber sinais de isolamento ou violência. Também é de responsabilidade escolar resolver casos de bullying, com o atendimento imediato dos coordenadores quando um adolescente é padecente. A realização de projetos com participação de psicólogos, palestras, vídeos educativos e entrega de folhetos é uma ótima saída, porque impactará os alunos fazendo com que até os observadores denunciem quando presenciarem uma cena de bullying.