Enviada em: 22/05/2019

O bullying pode ser caracterizado por atos de opressão psicológica ou até mesmo física praticada por uma ou mais pessoas. No Brasil, em menos de 10 anos, ocorreram dois grandes massacres em escolas, tendo o mais recente ocorrido no município de Suzano em março de 2019. O mais ressente massacre do gênero no território nacional, apesar de ser um episódio extremamente triste, deve ser concebido como uma forma de aviso, para que dessa forma haja uma maior preocupação por parte das escolas e dos responsáveis com o combate ao bullying no país.       A omissão das escolas perante casos de bullying é um dos principais responsáveis pela agravação do sofrimento de incontáveis crianças e adolescentes que são expostos a situações humilhantes periodicamente. Sendo que grande parte dos casos de bullying ocorrem no ambiente escolar basta um pouco de atenção por parte dos professores e demais profissionais da escola em busca de detectar e reportar casos de discriminação e discurso de ódio à direção, para que assim sejam tomadas as devidas providências.       Contudo, a escola não pode ser a única responsabilizada por esse tipo de comportamento, uma vez que também cabe aos pais formar o caráter de seus filhos de forma que esses tenham a consciência de que a prática do bullying é simplesmente inaceitável. Além disso, também é de responsabilidade da família propiciar uma relação de confiança na qual esses jovens poderão sentir-se livres para confidenciar seu sofrimento, caso esse existir.        Portanto, cabe à direção das escolas, tanto publicas quanto particulares, garantir auxílio psicológico ao seus alunos por meio de parcerias com o curso de psicologia de universidades. Tendo como principal finalidade proporcionar a todos os alunos a oportunidade de compartilhar seus anseios com um profissional que saberá como direcioná-los de forma que os jovens agressores aprendam a lidar com os seus problemas de modo construtivo e que a vítima perceba o quão forte ela pode ser.