No gibi "Turma da Mônica", a personagem principal é constantemente alvo de chacotas do seu amigo cebolinha, que a ataca com termos pejorativos quanto a sua aparência. Fora dos quadrinhos, a realidade brasileira é muito parecida e o bullying é um problema que afeta todas às classes sociais. Assim, faz-se necessária a análise de alguns aspectos para combater essa triste situação. Segundo o filósofo Jean Paul Sartre, a violência é sempre uma derrota independentemente da forma que se manifesta. De maneira análoga, essa violência, seja ela psicológica, física, verbal ou virtual representa a derrota da sociedade canarinha em virtude dos ideais estéticos inalcançáveis impostos pela mídia. Dessa forma, ressalta-se a relevância de movimentos sociais como o feminismo e da educação para mudar essas práticas, visto que o ex-presidente da África do sul, Nelson Mandela afirma que, " A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". Outrossim, a personagem Mônica tenta não demostrar, mas fica profundamente magoada com as atitudes do colega. Dessa maneira, é notório que o bullying afeta intimamente as vítimas e pode desencadear uma série de distúrbios psicológicos, como ansiedade e depressão, que se não tratados, podem provocar coisas piores, como o suicídio e o homicídio. Logo, lamentavelmente impossibilita a utilização da frase do filósofo Platão, " O importante não é viver, mas viver bem", como um estilo de vida, já que afeta a população como um todo. É evidente, portanto, que faz-se oportuno o usufruto de algumas medidas para fugir desse inercial cenário. Destarte, o Ministério da Educação deve criar projetos para estimular o convívio social das crianças, por meio de cartilhas educativas, jogos, palestras com militantes feministas e psiquiatras, a fim de gerar seres humanos mais tolerantes e críticos com as diversidades, de forma a aumentar o sentimento de resiliência e respeito com o próximo, diminuindo a intolerância, violência e discursos de ódio. Ademais, o Ministério da Saúde deve dar mais suporte de psicólogos nos postos, com atendimento gratuito, com a finalidade de amparar as vítimas de todas as classes sociais, reduzindo casos de suicídio e homicídio. Com essas medidas, consequentemente, o "viver bem" defendido por Platão, poderá ser um estado comum a todos.