Enviada em: 23/05/2019

Manifesto à violência        Na década de 80, o professor norueguês Dan Oweus, originou o termo Bullying, que significa ameaça. No Brasil, também á antiga à prática, porém a verdadeira preocupação só chegou às instituições de ensino e às autoridades em 2016, ano que ocorreu o Massacre em Realengo, na cidade do Rio de Janeiro, acontecimento que resultou na criação da Lei de prevenção e combate à essa problemática.       Em primeiro lugar, é necessário destacar a importância da escola na solução de atos como o Bullying. Isso porque, além da simples exposição de conteúdo, é o seu papel ensinar o convívio no coletivo, nas relações pessoais e profissionais. De acordo com Paulo Freire: ‘’se a educação não transforma o mundo, tampouco, sem ela a sociedade muda. ’’, torna evidente a influência das instituições de ensino nessa causa. Há, porém, outro agente essencial nessa questão: a família.       Apesar de acontecer, em sua maioria, em salas de aula, os casos de Bullying não se restringem apenas a esse ambiente, e podem ser combatidos em casa com a ajuda dos responsáveis. Para isso, é necessário, o acolhimento e não a repulsa, dentro das residências. Se o espaço privado não é de compreensão e empatia, os problemas na rua se agravam e, consequentemente, o isolamento do indivíduo é cada vez maior.         Fica clara, portanto, a necessidade de se discutir a importância do combate ao Bullying. Primeiramente, cabe ao Legislativo à criação de penas mais severas aos praticantes desse crime; à escola juntamente ao Governo promover palestras e acompanhamento psicológico nos colégios; por fim, à mídia criar campanhas com intuito de conscientizar aos pais e a toda população a gravidade do assunto e como agir mediante a ele. Só assim, será possível a prevenção dessa problemática.