Decretada pela ONU em 1948, a declaração universal dos direitos humanos assevera a todos os indivíduos o direito à segurança e ao bem-estar social. Nada obstante, o bullying impede que parte da sociedade desfrute desse direito universal na prática. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para nossa sociedade. A educação é o fator principal no desenvolvimento de um País. Na contemporaneidade ocupando a oitava posição na economia mundial, seria coerente acreditar que o brasileiro desfruta de um sistema público de ensino eficiente. Entretanto, a realidade é justamente o oposto e o resultado dessa incoerência é indubitavelmente refletido no bullying que, principalmente, as crianças vem sofrendo na escola. Diante do exposto, mostra-se que em muitos dos atentados feitos contra escolas os feitores sofriam bullying no ambiente escolar. Faz-se mister, ainda, sobrelevar que pesquisas indicam que boa parte dos adultos que se mostram introspectivos sofreram algum tipo de bullying durante a infância. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais , políticas e econômicas é a característica da "modernidade líquida" vivida no século XXI. Diante de tal contexto, afere-se que a dificuldade nas interações dos futuros adultos afetarão a sociedade como um todo. Depreende-se, portanto, que ainda há obstáculos para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. À vista disso, para que o problema do bullying no Basil seja reoslvido, urge que os pais clarifiquem às suas crianças a importante noção de respeito ao próximo por meio de conversas recorrentes e dinâmicas. Unicamente assim o Brasil poderá superar o bullying.