Enviada em: 08/07/2019

Entre crianças e adolescentes é mais frequente a provocação com os conhecidos da mesma idade ou mais novos sendo, assim, afetados os que estão em fase de desenvolvimento e sofrem mais impactos dessas brincadeiras de mal gosto. No Brasil, diante de uma cultura que perpetua a  o bullying, a violência faz muitas vítimas. Dessa forma, manifesta-se a necessidade de políticas públicas e educadoras a fim de atenuar a situação.   Em primeiro plano, consoante o sociólogo Zygmund Bauman, em uma sociedade pós-moderna, as relações entre os indivíduos se tornam mais fluídas e constantes ao conflito. No final de 2018, no Paraná, dois estudantes foram apreendidos depois de atirarem contra colegas, deixando dois feridos. A motivação, de acordo eles, seria por serem vítimas de bullying e teriam, ao menos, nove alvos.   É importante salientar que, para combater a agressão física ou verbal são necessários a conscientização e relativismo cultural. Conforme Monteiro Lobato, um país é feito de homens e livros. Segundo ele, assim como Paulo Freire, a educação tem o poder de mudar visões e caminhos que levem à prática do bullying. Com isso, a redução de crimes e mortes provenientes da bolinação seriam reduzidos.   Em face a essa realidade é inquestionável a urgência de políticas públicas e educadoras. Inicialmente, é essencial que haja interferência do governo por meio dos Ministérios de Educação e Saúde de modo que juntos façam palestras e peças teatrais para mostrar às crianças e adolescentes a importância da saúde mental e educação para com os colegas.   Faz-se, ainda, preciso a presença do Ministério de Saúde com a disposição de psicólogos especializados para atender aos alunos que apresentem um comportamento diferente do normal com frequência. É imprescindível  a presença familiar na rotina das crianças para que os responsáveis saibam o que se passa e os auxiliem, de forma que o hábito de bullying não prossiga com mais vítimas.