Enviada em: 18/07/2019

No filme ''Extraordinário'' do diretor Stephen Chbosky, o garotinho Auggie Pullman vive o medo e o desconforto de entrar para escola após anos de estudos em sua própria casa, tendo a mãe como docente. A criança, que nasceu com uma deformidade facial e já passou por diversas cirurgias, agora com 10 anos de idade terá que lidar com o seu medo de frequentar o ambiente escolar, o garoto fica ansioso e com pavor do que os seus colegas de classe irão pensar de sua aparência.       É conspícuo que, no Brasil o pensamento do jovem contemporâneo não é tão diferente do pensamento do personagem, visto que, quem discrimina o outro, procura sempre um "defeito" para cometer tal atrocidade. É visível que o bullying se baseia na ideia de que a violência tanto física como psicológica é o um método de obter poder perante quaisquer minoria. Geralmente, esse ato começa com alguns apelidos desagradáveis sobre a aparência e pode chegar até a xingamentos e ameaças, ferindo assim a saúde mental de quem está recebendo toda essa carga negativa.      A violência e o preconceito contra o outro sempre existiu, porém o combate ao bullying se tornou comum no Brasil somente com a Lei nº 13.185, de 6 de novembro de 2015, institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). Ela prevê que as instituições de ensino têm o dever de promover campanhas de conscientização nas escolas, mas infelizmente, mesmo com essa Lei ainda se deparamos com o ato.      Em virtude dos fatos mencionados, não resta dúvidas que o combate ao bullying no Brasil ainda é muito superficial, o Ministério da Educação deve se aprofundar mais no assunto e fazer palestras não somente com os alunos e sim com os pais, responsáveis e professores para que assim cada um possa fazer a sua parte, dessa forma os pais irão ficar mais presentes e dialogar mais com seus filhos sobre o assunto. Afinal, de nada adiantam as normas se não se compreende sua importância no combate a uma opressão específica.