Enviada em: 07/10/2019

No desenho animado do Super Choque, o amigo do personagem principal leva um tiro na escola de um aluno que sofria constantemente bullying(violência física ou psicológica praticada com frequência) de seus colegas de escola. Fora da ficção, convém ressaltar que essa é a realidade  apresentada no desenho também é vivida por inúmeros jovens no Brasil. Portanto, é necessário que algo seja feito para mudar esse cenário.       Primeiramente, a banalização do bullying feita pelos meios de comunicação na forma de séries ou filmes que demonstram episódios de violência física e psicológica contra adolescentes como algo normal, acaba a incentivar outros jovens a praticarem essa crueldade. Logo, igualmente ao pensamento da socióloga Hannah Arendt sobre a banalização do mal, quanto as pessoas veem atos de violência com frequência, esse atos passam a ser tratados como algo normal, dessa forma podendo serem repetidos.       Além disso, o pouco preparo dado aos profissionais da educação para lidar com o bullying, acaba fazendo os professores enxergarem essa prática como brincadeira de criança. Da mesma forma que no pensamento do filósofo Shopenhauer, que as pessoas enxergam o mundo de acordo com seu campo de visão. Torna-se necessário que os educadores aprendam a ver a realidade como esses jovens para dessa maneira poderem ajudá-los.       Por tudo isso, o Governo em parceria com o Ministério da Educação, deve capacitar os professores, por meio de curso online que os ensine a identificar e combater as práticas do bullying, com a finalidade de se proteger os jovens que são vítimas dessa violência. Paralelamente, a mídia, através de campanhas publicitárias na televisão com a participação de especialistas no assunto, deve demonstrar os efeitos do bullying na vida de quem sofre desse mal, assim levando a conscientização dos mais jovens é beneficiando tanto quem prática essa ato como também sofre.