Enviada em: 02/05/2018

O Brasil é um país de muitas belezas, milhões de quilômetros quadrados de florestas exuberantes e milhares de animais exóticos. Entretanto, esses paraísos naturais são ameaçados em função do lucro de grandes quadrilhas, que agem aprisionando animais raros para comercializar por preços altíssimos, tanto para abastecer o mercado interno, quanto para o mercado externo. Nesse contexto, convém analisarmos possíveis formas de combate ao comércio ilegal de animais silvestres no Brasil.             Segundo a Polícia Federal, mais de 38 milhões de animais são retirados de seu hábitat natural no país, sendo 40% para a exportação. Isso ocorre porque, o IBAMA, principal órgão fiscalizador, sofre por falta de colaboradores e investimentos suficientes para a realização de um bom trabalho. Em decorrência dessa fragilidade, 9 em cada 10 animais traficados morrem por maus tratos, pondo em risco o equilíbrio ecológico.            Além disso, nota-se, ainda, que a população brasileira compra quase 60% dos animais traficados. Isso ocorre porque, não há uma conscientização dos brasileiros sobre esse assunto, as escolas não ensinam de forma vigorosa o quanto a preservação dos animais é importante para a vida na Terra. Por consequência dessa falha na educação, muitas pessoas, não respeitam os animais, nem a lei que torna essa pratica crime, e continuam alimentando o tráfico.                 Torna-se, evidente, portanto, que o tráfico de animais silvestres precisa ser combatido. Em razão disso, o Governo Federal deve disponibilizar mais recursos para o IBAMA, a fim de suprir as necessidades da instituição, e autorizar a abertura de certames para a contratação de colaboradores, no intuito de aumentar as áreas de fiscalização, para que as quadrilhas sejam coibidas. Ademais, o Ministério da Educação,em parceira com as escolas deve incluir na disciplina de ética e cidadania, aulas sobre respeito aos animais e preservação da natureza. Dessa forma, o Brasil poderá preservar sua riquíssima fauna, preservando-as para a posteridade.