Enviada em: 20/08/2018

A animalização dos humanos     A sociedade contemporânea enfrenta, dentre inúmeros empecilhos, aqueles de caráter destrutivo mediante a fauna e flora, muitas vezes tais atitudes instituídas pela sociedade de mercado onde priorizam o capital acima de qualquer outra instância.    Com a notável eminência que os animais silvestres possuem, em relação aos domésticos, obviamente o valor agregado aos mesmo é alto. Não só porque a captura é difícil, mas também a comercialização é feita sob os panos da lei, o que provoca um claro aumento do valor agregado á desses. Assim, o indivíduo motivado estritamente pelo lucro se propõe a transpor as barreis morais e legislativas, com a crença de que o lucro se sobrepõe perante a liberdade do animal. Deste modo é imprescindível o desenvolvimento de uma consciência moral, que permita transpor as barreiras da ganância e permita que tal comércio se extingue por livre espontaneidade dos que ali cometem tal sacrilégio.    Porém, enquanto esse desenvolvimento moral não é alcançado, o que parece levar algum tempo para acontecer, se encontra na alçada do governo desenvolver, ou melhor, aprimorar órgãos tal qual o IBMA, que permitam ao longo do tempo impor uma repressão progressivamente eficaz de combate ao fenômeno do comercial ilegal. E além disso, instituir programas que visam atingir a população e permita a conscientização dos cidadãos de uma sociedade para irem contra esses atos, e cada vez menos investirem seu dinheiro na aquisição daquele animal exótico.    Por conseguinte, a luta mediante a comercialização ilegal de animais silvestres é de caráter humanitário, ou seja, é imprescindível a atuação dos indivíduos da sociedade em conjunto, independente das diferenças individuais, deve haver total cooperação entre as instituições governamentais e a população, em detrimento da destituição de uma atitude que permite a animalização dos humanos.