Enviada em: 29/03/2019

Nas práticas circense muito se utiliza dos animais, na sua maioria espécies silvestres, para apresentações que buscam o entretenimento e diversão do público. Porém, faz se necessário o questionamento de até onde é válido a domesticação de bichos nativos para o divertimento das pessoas.        O período do Renascentismo tinha-se a ideia do homem no centro das atenções. Fazendo um comparativo com a sociedade vivente, pode-se observar tal prática, quando um ser humano se apodera de outro ser afim de status ou mesmo exibicionismo. Tal prática deve ser reformulada, principalmente no que tange animais selvagens, dado que a retirada dos mesmos de seus habitat naturais muito se tem a perder, como seu papel no nicho ecológico e também na preservação das espécies.       Ademais é importante observar um mercado obscuro e rentável na comercialização dos animais de estimação, salientando para os animais cuja a venda é proibida. Os mesmos são destinado para muitos fins, como a domesticação ou mesmo na fabricação de artigos de moda, como bolsas e calcados, mas também para serem expostos como prêmios, atitude muito comum dentre os praticantes de caça. Tais práticas deve ser combatida, pois, o bem estar dos bichinhos não pode estar abaixo do bem estar humano.       Sendo assim é evidente que uma mudança da consciência e atitude da sociedade seja fomentada. Ademais ações mais rígidas das policias, tanto no âmbito estadual quanto no federal, seja tomadas para buscar a identificação e punição de qualquer pessoa que direta ou indiretamente se beneficia do comércio de espécies proibidas. O auxilio da tecnologia como ferramenta de rastreio e monitoramento devem ser empregadas. E somada a estas ações, publicações devem ser incorporadas nos meios de comunicação, para uma possível mudança no pensamento da sociedade. De forma a se respeitar toda e qualquer espécie e o estigma do homem no centro das atenções possa ser mudado.