Enviada em: 05/05/2017

No filme "Rio", uma arara azul é capturada e vendida, seus donos durante a animação lutam para proteger a espécie ameaçada e conseguem deter os contrabandistas. Fora dos filmes, o comércio ilegal de animais silvestres é uma realidade que persiste no Brasil cotidianamente, tornando necessárias mudanças para resolver a questão.    Segundo dados da Polícia Federal estima-se que 38 milhões de animais são retirados da natureza anualmente. Por conseguinte, a evasão dos animais silvestres de seu habitat natural contribui para a extinção das espécies, uma vez que a procriação é reduzida. Ademais, ocasiona-se um desequilíbrio na fauna, comprometendo o ecossistema.    Além disso, a fiscalização realizada próximo as matas apresenta falhas. Desta forma muitos traficantes saem impunes pelo crime. Por outro lado, a população em situação de vulnerabilidade econômica e social que reside nas regiões de maior incidência do tráfico ajudam os contrabandistas na captura dos bichos, a fim de, gerar renda para si e sua família.     Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Justiça junto com a Polícia Ambiental devem mapear as rotas de tráfico e tornar a fiscalização mais rígida, assim como, o julgamento dos casos, com o intuito de reduzir o número de situações futuras. Ainda mais, como disse o filósofo Immanuel Kant "o ser humano é aquilo que a educação faz dele". O MEC precisa instituir palestras nas escolas ministradas por biólogos para explicar sobre o contrabando de animais, com o intuito de alertar as pessoas para combater esse problema.