Enviada em: 04/05/2017

O interesse comercial do homem por animais é um fator histórico, o uso deles para atividades como fabricação de roupas é recorrente desde a Idade Antiga. Apesar do desenvolvimento de leis protetivas em 1967, a comercialização ilegal ainda é vigente no Brasil. À vista disso, é notável que a ausência de respeito que o homem possui com espécies e a impunidade dos crimes dificultam combate ao tráfico de animais silvestres.    Em primeira instância, de acordo com Paul Watson, diretor da fundação Greenpeace, inteligência é a habilidade de conviver em harmonia com o meio ambiente. Logo, devido ao desequilíbrio causado para beneficiar-se economicamente, o homem demonstra não possuir tal conhecimento. Além das péssimas condições que são submetidos, segundo pesquisas de ONGs brasileiras, 40% dos animais traficados morrem antes de chegarem ao destino. Por isso, assim como a extinção da arara-azul foi retratada no filme Rio, outras espécies também encontram-se nessa situação.   Ademais, a impunidade ao comércio ilegal realizado acresce sua ocorrência. De acordo com a gerente do Programa Veterinário da Proteção ao Animal, o motivo da incidência desses atos no Brasil é a aplicação de penalidade brandas. A exemplo de que, majoritariamente, os autores desse crime devem apenas realizar trabalhos voluntários ou doar cestas básicas, o que gera uma banalização do problema e acresce o comércio ilegal.     Faz-se premente, portanto, medidas para que o combate ao tráfico de animais tenha maior efetividade. Para isso, é papel das escolas, em parceria com ONGs ambientais, a realização de palestras que visem a valorização da natureza a fim de que os jovens criem consciência ecológica e não desrespeitem o equiíbrio do meio ambiente no futuro. Como também, cabe ao Poder Legislativo o revigoramento das leis vigentes para que os crimes sejam punidos e minimizados. Dessa maneira, o comércio ilegal das espécies silvestres será reduzido.